Zezé Motta, de 76 anos, compartilhou um texto com os seguidores sobre a autoestima da mulher negra e como foi sua trajetória até alcançar o amor próprio.
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“A construção da minha autoestima veio junto com a conscientização de que a negritude não é inferior. Eu também tive que correr atrás e estudar muito sobre as minhas raizes”, começou ela.
Zezé também relembrou como lidavam com a negritude em sua família. “Na minha família não se discutia questões sobre o preto. Era uma geração mais antiga; minha mãe passava a água do arroz no rosto para clarear a pele. Lembro de ouvir conversas como ‘você viu, a prima tal está namorando um branco, vai limpar o sangue da família’. Por que isso? Porque acreditavam que existe um grupo superior apenas pela cor da pele”, lamentou.
Por fim, ela mandou um recado: “Saibam de uma coisa, ter orgulho do que somos, é, na maioria das vezes, um caminho longo, árduo, porém libertador. Axé!”, concluiu.
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